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quinta-feira, 15 de julho de 2010

ESCRAVO DO PLATONISMO PARTE III

Esta história é baseada em fatos reais…O que não significa que tudo nela seja uma verdade.

Tristeza no bebedouro…Sim…Só ela estava lá…Nem sede, nem fome, nem nada…Achava estar distituído de qualquer espécie de sentimentos…Ledo engano, ia em poucos instante notar que na verdade um sentimento continuava pulsando em mim: dor.

Tudo começa com “Os Gêmeos de Óculos”. Eles tinham duas particularidades interessantes: eram unidos e gostavam da mesma menina, mas pelo que parecia ou ao menos aparentava, nenhum contava isso para o outro(notei mais tarde). E é claro que o destino colocaria-os pra gostar não de qualquer garota, mas sim da minha garota(viu a posse???) e não gostavam de competição. Na verdade já não gostavam de mim por ser melhor que eles na escola, então começava por aí e quando viram que eu tinha entregue o bilhete…a confusão se armou. Um contou pro outro que eu tinha entregue o bilhete e pediu ajuda para algo do tipo “dar uma lição nele” e eu era a vítima, o alvo e essas coisas. Daí acho que o outro que gostava escondeu a raiva , mas eliminar um concorrente era uam ótima idéia. E daí voltando ao bebedouro.

Estava eu parado na fila ainda, mas parado mesmo. A fila andava me contornando e eu parado feito uma estátua, em um transe tentando e pensando o porquê doía tanto e o que eu faria, se eu teria chance, se eu tinha feito algo errado e quantos cadernos de caligrafia eu precisaria. Mas meu transe foi interrompido pelos irmãos bravos porque estavam mexendo com o “tesouro” deles daí em um momento que nem estava dando atenção um me agarrou por trás enquanto o outro deu um chute…naquelas partes…E como doía, uma dor física que se juntou com uma dor que já me dominava e assim fiquei dentro de mim que tudo tem seu lado positivo e o desse chute foi dar-me uma razão para poder chorar e expor tudo o que tinha pra fora e então minhas lágrimas foram dilacerantes para minha face, porque quanto mais rolavam, mais me lembravam o quanto meu coração doía mais que minhas partes baixas… Eles sorriram e saíram orgulhosos da dor que causaram sem saber que apenas foram o gatilho e razão para poder liberar meu estoque transbordante de pranto de um amor não correspondido e o pior…platônico…

MOMENTO RECOMPENSA: Tudo nessa vida tem uma recompensa…Gostar de Marielli fez com que eu pudesse ter um momento único em minha vida: Eu consegui dançar com ela no Baile de Formatura. Já estava desencanado que ela me amaria, mesmo sem saber o que isso significava, mas sabia que ela nao seria mais minha namorada, mas dançar com ela valeu todos os sofrimentos que passei amando-a platonicamente e pensando E SE eu pedisse um beijo pra ela agora, ganharia??? Mas não saiu disso…Mas tive ai minha primeira paixão platônica.

BONUS: Hoje a tenho no Orkut e no MSN, mas não conversamos…

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Escravo do Platonismo - Parte II

Esta história é baseada em fatos reais…O que não significa que tudo nela seja uma verdade.

Inocência é algo tão fantástico e momentâneo que perdê-la é sinal de maturidade, porém, não é maduro aquele que além de perdê-la por completo ainda faz de sua falta algo expressivo e lascivo, ou chato. O que isso tudo tem a ver? Meu bilhete que redigi era pura inocência, nada mais que palavras afirmando o que sentia por ela em um mero “eu gosto de voce”, porém, a letra estava aquela maravilha, somente eu pra entender, ela pra tentar decifrar. E foram duas tentativas admito. Na primeira pedi para alguem pedir para alguém para entregar para ela, assim eliminava vestígios e caso desse errado, já tinha pra onde correr: negar o envio. Sempre há um plano de fuga…Porém foi tudo lindo, passava de um que passava de outro que passava de outro e dependendo de sua reação, ia e revelava quem foi o autor claro… Na primeira das tentativas, erro. O grandalhão da sala viu meu bilhete em cima da mesa, Washington, tentou ler, não conseguiu e rasgou-o. Senti o sabor do ódio nesse dia, mas como era mais franzino e não queria me meter em brigas(forma sutil de dizer que era medroso) decidi deixar pra lá, tomei das mãos dele os resquícios de bilhete que haviam sobrado e saí correndo pra eliminar qualquer prova que lá estivesse. Fracasso, mas por algo que não havia planejado, então valia a pena se arriscar de novo.

Uma pequena pausa para discutir o que significa pra mim Desilusão Amorosa: Voce se apaixona, planeja, tenta agradar e por fim, voce acaba por ter tudo jogado por agua abaixo tirando todas suas chances de tornar o que voce tinha planejado e todos os sorrisos que voce queria pra voce como um simples Aedes que voce esmaga nas mãos, porém o pior é que seu coração é o Aedes e as mãos, da pessoa que te desilude. É ruim pelo único fato de tirar todas suas esperanças relativas à algo e isso é tão ruim que dói. O que nos traz a uma discussão ainda maior. Uma desilusão causada por um amor platônico dói ainda mais porque envolve a falta de coragem inerente do fundo do seu ser, ou seja, os famosos E SE… Eles reverberam em sua mente ininterruptamente e de uma forma que voce fica se lamentando por qualquer coisinha…Dói bastante isso, como uma eterna enxaqueca. Que sempre volta e volta e vai embora…Mas deixando a certeza que voltará novamente…

Passado isso, novo bilhete, velha letra, nova mensagem, mesma inocência e digo pra voces…Tremedeira…Sim, dessa vez ela veio e mostrou que me acompanharia em altos momentos da minha vida, principalmente emocional. Ela recebeu enfim o bilhete, porém, lá estava eu no bebedouro fingindo tomar água e apenas a observando, na verdade, estava na fila do bebedouro como se aguardasse minha vez, porém, meus olhos fixos. Ela pegou o bilhete, deu um sorrisinho e em minha cabeça um filme se passou: ela continua sorrindo, olha pros lados perguntando quem foi o anjo que a deixou aquela mensagem e por fim saio correndo dizendo ser eu e ganho um abraço e saímos andando no pátio de mãos dadas…O mundo real me acordou da forma menos sutil possível. O filme…era só filme…Ela pega meu bilhete, diz pra amiga do lado que a letra é muito feia e não dá pra entender nada, joga o bilhete no chão(não sabendo que meu coração lá estava) e como já não fosse de todo ruim, pisa em cima. Olhos enchem de água e saio correndo pra sala vazia, dado que era recreio, para chorar sozinho por um momento temendo a terrível represália que viria caso eu tentasse algo pessoalmente. Assim, nada mais podia fazer a não ser esquecer ou manter de verdade essa paixão como platônica, que tomava meus dias de uma forma tão onírica. Era lindo meus pensamentos a envolvendo e como gostava de sonhar em longas caminhadas pra casa com nossas mãos juntinhas e dizendo um para o outro que éramos namorados. Era estranho, mas o medo de estragar isso pra sempre sempre vinha. Porém, não era o único que sentia isso por ela… Mas só não sabia o quanto isso me doeria, fisicamente. E próximo POST que me aguarde…