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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Escravo do Platonismo - Parte I

Esta história é baseada em fatos reais...O que não significa que tudo nela seja uma verdade. Mandarei ver então.

Muito raro encontrar alguém que não se lembre de sua primeira paixão. Mas se fosse pra conceituar o que seria essa tal paixão daí complicaria, mas partindo do pressuposto que a paixão é aquela coisinha que voce sente a mais quando vê a pessoa e sente uma sensação estranha de não tirá-la da cabeça, fica mais fácil se tomar como base. Porém isso claramente se transforma a medida com que a idade vai avançando, porque já tomamos conhecimentos de coisas que envolve tal paixão, que ela se torna amor e que um dia geraremos ou não novas pessoas por causa desse sentimento.
Mas todo aquele sentimento que nasce como um instinto, nasce de algum lugar e é aqui nesse ponto que adentro hoje. Primeira paixão infantil platônica é aquela que voce sempre queria ficar pertinho, do lado, juntinho, acordava pensava nela e não se sabia ainda porque, mas voce sempre sorria e queria ser engraçado perto dela, não podemos negar o fato também que muitas vezes as tratava mal, porém como uma forma de chamar a atenção, seja roubando a presilha de cabelo ou escondendo o caderno, inventando apelidos engraçados para os outros, porém não para ela. Era um sinal claro, mas o que sempre nos impressionava era o quanto ela era linda.
A minha posso dizer sem dúvida que surgiu durante minha pré-escola. Era fato que já a observava desde o jardim, porém foi durante o pré que tudo começou. Admito que ela era linda, maior que eu um pouco, belissimos olhos, um sorriso que me fazia sorrir tambem e uma voz que desde cedo, grudava em minha cabeça. Algo que te fazia querer ir pra escola pra vê-la, querer fazer ela te notar, mesmo que não fosse de uma maneira muito positiva, mas ela me vendo, era o que importava. Obviamente tem os concorrentes, e com ela eram principalmente dois, e não bastasse isso, dois gêmeos. Ainda me pergunto se um sabia que o outro gostava dela ou se queriam dividir, eu realmente não sei, mas sei que eram companheiros de paixão. Foi-se notado na sala pelas pessoas mais próximas a mim, que eu gostava dela e isso em uma situação nada divertida. Eu resolvi pela primeira vez me declarar pra ela, porém o complicado era que não éramos da mesma sala, mas ela sem duvida me conhecia, principalmente durante minha festa de aniversário que aconteceu na escola e juntaram as duas turmas. Eu só tinha olhos pra ela o que me pôs em uma situação nada legal. Porque na hora de parabéns e de ficar observando-a me olhar pisei em falso na cadeira e levei o maior tombo deixando cair em cima de mim desde salgadinhos até refrigerantes. Ela riu demais e depois me olhava com cara de compaixão, mas eu apenas sorria e com muita vergonha olhava pra ela e desviava o rosto, afinal, foi um micaço. Mas o olhar dela de compaixão pra mim valeu o tombo.
Voltando à história, eu pensei em uma forma mais simples então de dizer que gostava dela: um bilhete. Porém algo tem que ser esclarecido. Aprendi muito rapido a ler e a escrever, mas não a escrever bonito, por mais que tenha gasto muitos e muitos cadernos de caligrafia, minha letra não melhorava de jeito maneira. Então, minha letra era horrorosa. E lá fui eu para o bilhete...
E agora, o que tinha no bilhete, ela recebeu, como ela reagiu? Próximo Post.