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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

UM ANIVERSÁRIO MAIS LUNÁTICO

Ela sim estava lá...Comemorando? Não sei. Podia estar bem assim nostálgica, lúdica, quem sabe até revivendo momentos que há muito ficaram pra trás, porém que a lembrança não deixa esquecer. Mas uma coisa é certa, os clichês não se interagem com ela. E nem se interagirão porque pra clichês sobreviverem, é necessário uma dose de rotina, um pouco de mesmice e uma porção cavalar de previsibilidade. Pena(ou não) que esses ingredientes nunca estiveram em sua prateleira, e ela nem sente falta porque quando voce menos espera, está lá um email em sua caixa de mensagem pronto com mais uma idéia diferente, porém inovadora a ponto de te fazer refletir e tentar descobrir o que a motiva a querer estar com todos esses artifícios pra poder não somente trazer a tona o que sua mente se impôs, mas também um novo desafio, cujo o prêmio não é nada mais que satisfação pessoal. O presente pra ela é vívido e em ambos sentidos, satisfazer sua vaidade apenas se ela estiver querendo cultivar um pouco sua estima, que por sinal está sempre alta, altiva e máxima, não a ponto de estragar seu bom humor ou a ponto de se tornar arrogante, mas a ponto de torná-la a única capaz de demonstrar que toda sua admiração e seus pensamentos devaneiosos estão lá, prontos a ser dignificadamente expostos. Só tenho a agradecer por merecer ter uma parceria contigo, onde minhas humildes idéias são postas às suas e que esse seja o primeiros dos vários aniversário Lunáticos que estão por vir. Distorcendo os clichês, só desejo muitos anos de vida pra voce se me prometeres viver cada um deles como se fosse o último...


Mesthor

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A VIDA DE MAGNO

Capítulo II

Eis que se via na recepção,
A estranha mulher com Magno nas mãos,
Mas Magno não parava de chorar,
E a atenção de todos veio a chamar.

Com isso uma enfermeira se incomodou,
E qualquer tipo de ajuda ofereceu,
A estranha mulher nada falou,
E uma falsa autorização à enfermeira mostrou.

Ao pegar o celular, ela parecia negociar,
E a vida de Magno estava envolvida,
Mas Magno era apenas um bebê,
E de tanto chorar, dormia.

Mas ao acordar, Magno em outro lugar estava,
E a estranha mulher para esse lugar o levara,
Após sair de um elevador que ambos tomaram,
Em um apartamento luxuosíssimo eles entraram.

Foi acomodado em um quarto aconchegante,
E era alimentado a todo instante,
Mas o que em sua infantil cabeça não passara,
Era que a estranha mulher o negociara.

E no mesmo dia Magno foi acordado,
E algo diferente seu destino o havia reservado.


Mesthor

domingo, 8 de novembro de 2009

Encontros

Depois de algum tempo sem postar resolvi atualizar o blog porque sei que a mão do meu parceiro deve estar coçando pra colocar alguma coisa aqui também. Trata-se de um mini (bem mini) conto que escrevi a um tempo atrás e que acabou começando a história desse blog, já idealizado por mim, mas não executado porque tenho preguiça suficiente pra nunca terminar o que começo, ou nunca começar o que imagino (o que já me poupa o trabalho de não terminar). Vamos ao conto:

"Primeiro era uma garota e um garoto. E só isso. Cada um em seu mundo. Eles não se conheciam. Então aconteceu. Um dia eles se viram. Ela estava sentada, pensando. Ele estava andando e passou na frente dela. Um momento. Olhares cruzados. Frio na barriga. Depois disso a vida continuou a mesma. Ela sempre sentada. Ele sempre passando. A troca de olhares. O frio na barriga. A sensação era boa. Ela viciou nessa sensação. O frio na barriga. Ele... não dá pra saber. Ela, como todo bom viciado, foi atrás do seu vício. Bastava um olhar. E o frio na barriga. Às vezes com maior intensidade. E suas mãos ficavam trêmulas. As dele... ela não sabe dizer. Às vezes ela achava que ele sabia. Do vício. E às vezes ela achava que ele sabia que ela achava que ele sabia. Ou algo muito parecido com isso. Mas isso não interessa. O importante eram os olhares. E isso sempre tinha. Uma. Duas. Três vezes. Três vezes o mesmo frio na barriga. Dela. Dele... não se sabe dizer. Conclusão da história deles? Ainda não deu pra entender".

N.D.