Ela sim estava lá...Comemorando? Não sei. Podia estar bem assim nostálgica, lúdica, quem sabe até revivendo momentos que há muito ficaram pra trás, porém que a lembrança não deixa esquecer. Mas uma coisa é certa, os clichês não se interagem com ela. E nem se interagirão porque pra clichês sobreviverem, é necessário uma dose de rotina, um pouco de mesmice e uma porção cavalar de previsibilidade. Pena(ou não) que esses ingredientes nunca estiveram em sua prateleira, e ela nem sente falta porque quando voce menos espera, está lá um email em sua caixa de mensagem pronto com mais uma idéia diferente, porém inovadora a ponto de te fazer refletir e tentar descobrir o que a motiva a querer estar com todos esses artifícios pra poder não somente trazer a tona o que sua mente se impôs, mas também um novo desafio, cujo o prêmio não é nada mais que satisfação pessoal. O presente pra ela é vívido e em ambos sentidos, satisfazer sua vaidade apenas se ela estiver querendo cultivar um pouco sua estima, que por sinal está sempre alta, altiva e máxima, não a ponto de estragar seu bom humor ou a ponto de se tornar arrogante, mas a ponto de torná-la a única capaz de demonstrar que toda sua admiração e seus pensamentos devaneiosos estão lá, prontos a ser dignificadamente expostos. Só tenho a agradecer por merecer ter uma parceria contigo, onde minhas humildes idéias são postas às suas e que esse seja o primeiros dos vários aniversário Lunáticos que estão por vir. Distorcendo os clichês, só desejo muitos anos de vida pra voce se me prometeres viver cada um deles como se fosse o último...
Mesthor
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
UM ANIVERSÁRIO MAIS LUNÁTICO
Postado por Luna Mesthor às 12:07 0 comentários
terça-feira, 10 de novembro de 2009
A VIDA DE MAGNO
Capítulo II
Eis que se via na recepção,
A estranha mulher com Magno nas mãos,
Mas Magno não parava de chorar,
E a atenção de todos veio a chamar.
Com isso uma enfermeira se incomodou,
E qualquer tipo de ajuda ofereceu,
A estranha mulher nada falou,
E uma falsa autorização à enfermeira mostrou.
Ao pegar o celular, ela parecia negociar,
E a vida de Magno estava envolvida,
Mas Magno era apenas um bebê,
E de tanto chorar, dormia.
Mas ao acordar, Magno em outro lugar estava,
E a estranha mulher para esse lugar o levara,
Após sair de um elevador que ambos tomaram,
Em um apartamento luxuosíssimo eles entraram.
Foi acomodado em um quarto aconchegante,
E era alimentado a todo instante,
Mas o que em sua infantil cabeça não passara,
Era que a estranha mulher o negociara.
E no mesmo dia Magno foi acordado,
E algo diferente seu destino o havia reservado.
Mesthor
Postado por Luna Mesthor às 12:18 0 comentários
domingo, 8 de novembro de 2009
Encontros
Depois de algum tempo sem postar resolvi atualizar o blog porque sei que a mão do meu parceiro deve estar coçando pra colocar alguma coisa aqui também. Trata-se de um mini (bem mini) conto que escrevi a um tempo atrás e que acabou começando a história desse blog, já idealizado por mim, mas não executado porque tenho preguiça suficiente pra nunca terminar o que começo, ou nunca começar o que imagino (o que já me poupa o trabalho de não terminar). Vamos ao conto:
"Primeiro era uma garota e um garoto. E só isso. Cada um em seu mundo. Eles não se conheciam. Então aconteceu. Um dia eles se viram. Ela estava sentada, pensando. Ele estava andando e passou na frente dela. Um momento. Olhares cruzados. Frio na barriga. Depois disso a vida continuou a mesma. Ela sempre sentada. Ele sempre passando. A troca de olhares. O frio na barriga. A sensação era boa. Ela viciou nessa sensação. O frio na barriga. Ele... não dá pra saber. Ela, como todo bom viciado, foi atrás do seu vício. Bastava um olhar. E o frio na barriga. Às vezes com maior intensidade. E suas mãos ficavam trêmulas. As dele... ela não sabe dizer. Às vezes ela achava que ele sabia. Do vício. E às vezes ela achava que ele sabia que ela achava que ele sabia. Ou algo muito parecido com isso. Mas isso não interessa. O importante eram os olhares. E isso sempre tinha. Uma. Duas. Três vezes. Três vezes o mesmo frio na barriga. Dela. Dele... não se sabe dizer. Conclusão da história deles? Ainda não deu pra entender".
N.D.
Postado por Luna Mesthor às 23:07 0 comentários